segunda-feira, 7 de julho de 2008

"Sempre trabalhar fazendo o que gosta",diz Nildo Marques, 35, vendedor de cachorro quente.

Equipe de reportagem
Adrielle Cristina Torres Rios
Ana Carolina Machia Conceição
Mayara Elisangela de Sousa

Repórter: Há quanto tempo trabalha desta ocupação?
Vendedor de cachorro quente : Há um mês.

Repórter: Qual a média de rendimento que o Senhor obtém nesta ocupação por semana?
Vendedor : Entre R$ 1.500 e R$ 1.600

Repórter: Quantas horas o Senhor trabalha por dia?
Vendedor : Oito horas.

Repórter: Conte-nos como é a sua rotina de trabalho.
Vendedor : Chego no local, abro a perua, armo as mesas para os clientes com o toldo, coloco a chapa do cachorro quente para esquentar, limpo todos os vidros de ingredientes e os organizo deixando tudo higienizado.

Repórter: Conte-nos um fato marcante em sua ocupação.
Vendedor : No dia em que estorou a bateria da perua e tivemos que empurrar a mesma até em casa, chegando na minha residência as 05h.

Repórter: Conte-nos como você começou nesta ocupação.
Vendedor : Comecei através de um amigo que me ajudou a comprar a perua para começar a vender cachorro quente.

Repórter: Conte-nos como você começou nesta ocupação.

Vendedor : Comecei através de um amigo que me ajudou a comprar a perua para começar a vender cachorro quente.

Repórter: Que opinião as pessoas tem sobre sua ocupação?
Vendedor : Acham o melhor, me dando apoio de sempre seguir em frente.

Repórter: Que opinião você tem sobre sua ocupação?
Vendedor : Sempre trabalhar fazendo o que gosta na vida.

Repórter: Quais direitos trabalhistas deveriam ter os trabalhadores informais?
Vendedor : Receber um salário do governo, e ter os mesmos direitos dos outros.

Repórter: Você acha que um estabelecimento fechado, te daria mais condições, ou trabalhando na perua esta de bom tamanho?
Vendedor : Sem duvidas eu preferia ter meu próprio estabelecimento.

Repórter: A nível de futuro o que você espera adquirir com sua ocupação?
Vendedor : A minha tendência é sempre melhorar, ir em frente e ter sempre o melhor.

"Tudo começou vendendo água de coco", diz Edina Machado,52,vendedora de doces.

Equipe de reportagem
Jéssica Savioli Gaglieta
Mayara Santos Françozo
Muriel Dias Silva


Repórter: Há quanto tempo trabalha nesta ocupação?
Vendedora de Doces: Há mais ou menos 7 anos.

Repórter: Qual a média de rendimento que a senhora obtém nesta ocupação por semana?
Vendedora : Depende do dia.Tem dia que retiro 50 reais como tem dia que retiro 25,00,30,00 reais.

Repórter: Quantas horas a senhora trabalha por dia?
Vendedora : 6,7 horas por dia.

Repórter: Conte-nos como é a sua rotina de trabalho.
Vendedora : Abro aqui por volta das 14:30h. É quando a turma de manhã da escola já chegou,almoçou.Ai eles vem, compram gelinho,sorvete,doces. E é assim toda hora, até o momento que fecho, lá pras 20:30,21:00h.

Repórter: Conte-nos um fato marcante em sua ocupação.
Vendedora : Uma vez veio uma menina de 2 anos de idade,e pediu um menino da mesma idade em namoro,foi um fato engraçado e marcante pra mim.

Repórter: Conte-nos como você começou nesta ocupação.
Vendedora : Tudo começou vendendo água de coco e gelinho em casa,ai meu marido deu a sugestão de abri uma lojinha de doces.

Repórter: Que opinião as pessoas tem sobre sua ocupação?
Vendedora : Elas adoram,pedem para mim não fechar,eu sou a alegria do povo.(risos)

Repórter: Que opinião você tem sobre sua ocupação?
Vendedora : Para minha idade é muito bom porque quando chega uma certa idade você tem que se ocupa com algo seja oque for,e essa foi uma escolha de se ocupa,eu posso trabalha ao mesmo tempo me distraio

Repórter: Quais direitos trabalhistas deveriam ter os trabalhadores informais?
Vendedora : Deveriam pagar menos impostos e terem mais empregos para esses trabalhadores com carteira assinada e tudo mais.

Repórter: Se um dia você fecha aqui,você se ocupará de outra forma?
Vendedora : Não,porque aqui não é só pra ganha dinheiro e sim pra conversa com a vizinhança,faze com que todos se conheçam.

Repórter: A nível de futuro o que você espera adquirir com sua ocupação?
Vendedora : Quem sabe abri uma coisa maior.

“Tô aí já há 7 anos exercendo a profissão perigo.” declara Marcos Ângelo Lopes,25, entregador de pizza.

Repórter 3 – E aí Marcos, boa noite. Obrigado por ceder seu tempo; você poderia nos dizer um acontecimento que foi marcante na sua profissão?
Marcos - Opa, boa noite aí também. Eh, uma coisa que eu não esqueço foi no dia que eu estava indo pra pizzaria, eu peguei a Marginal, tava quase chegando, eu ia pra pista local, quando um caminhão me fechou. Eu fiquei uma semana em coma, quebrei uma perna, três costelas e tive meu pulmão esquerdo perfurado. Daquele dia em diante eu sinto que eu “nasci de novo”.

Repórter 2 - Nossa, que eletrizante!(risos) Mas mesmo sabendo desses riscos como entregador de pizza, o que te levou a escolher essa profissão?
Marcos - Minha situação financeira, principalmente, e também que desde os 18 eu tenho moto. Mais o principal foi falta de dinheiro mesmo.

Repórter 1 - E em média, quanto recebe um entregador de pizza?
Marcos - Hum, isso depende muito. Eu já trabalhei em um lugar que eu ganhava mais ou menos uns 20 reais por noite. Hoje eu ganho por entrega, faço mais ou menos uns 70 reais por noite, mais isso muda muito, de segunda ganho uma coisa e de sábado ganho outra.

Repórter 2 - Conte pra gente os motivos que fizeram você ganhar bem mais,ou bem menos,em uma noite.
Marcos - Isso aí depende de várias coisas, tipo o tempo: quando tá frio, chovendo, mais gente acaba pedindo pizza; de sexta e sábado a mesma coisa. O meu recorde foi uns 350 reais em uma noite, eu acho que foi sorte.

Repórter 3 - E como é a sua rotina de trabalho?
Marcos - Tô aí já há 7 anos exercendo a profissão perigo. Todo dia eu chego na pizzaria umas 7:30, fico lá na frente esperando pedido.Começa a ter lá pras 8:20, aí eu olho no mapa o endereço de onde vou. Quando chego lá, sempre tento parecer legal pra pegar um trocad.Aí volto pra pizzaria, mais tem vezes que eu levo mais de um pedido, aí meu rolê é maior.

Repórter 1 - E como são as condições de trabalho na pizzaria onde você trampa?
Marcos - Nessa aí que eu tô agora até que são boas, a galera da pizzaria é firmeza, o espaço é legal, é um lugar que eu vô voltar muitas vezes pra comer, o dono também sempre me paga em dia. Mais já trampei em muitos lugares que eram um lixo, não vou citar aqui, mais foi uma par.

Repórter 3 - Você gosta do que faz? Por quê?
Marcos - Eu estou desde os 18 nessa vida, sempre gostei de motos, e entregar pizza é uma profissão boa, eu ganho o suficiente para sustentar eu e meus três filhos. Sim, eu acabo gostando né, por bem ou por mal.

Repórter 2 - O que você pretende pro seu futuro?
Marcos - Entregar pizza é uma boa, mas nunca pensei no meu futuro. Sou novo ainda, tenho 25; mas pretendo abrir minha própria pizzaria.Eu tenho uma poupança, todo mês eu deposito uns 70 reais lá.Aí quando eu sentir que não dá mais pra eu continuar em cima da moto, eu monto a minha própria pizzaria.

Repórter 1 - Quais as dificuldades que você encontra na sua profissão?
Marcos - Hum, a principal é mesmo quanto aos carros, que não respeitam nós motociclistas, já sofri muitos acidentes, outra grande dificuldade que eu tenho, é a informalidade do entregador de pizza, se tivesse carteira assinada e todos aqueles direitos lá, eu podia ficar pra sempre entregando pizzas.

Repórter 1 - Então Marcos, pra fechar a entrevista, você tem algo mais a dizer, alguma declaração, mandar um salve pra alguém.
Marcos - Sim, queria mandar um salve pra toda a minha família, mais principalmente para minha mãe, por me botar no mundo, tá ligado?Também um salve pra galera do Pizza Mil, e um salve pros meus filhos, Alamberto, Scotte e Brendam. Obrigado pelo espaço, fiquem com Deus!

“... passo por muitas humilhações, mas é necessário para sustentar minha casa.”, diz Maria da Conceição Cunha,41,há 21 anos diarista.

Por:
Beatriz Souza Parrado
Déborah Cristina Rafael
Erica de Carvalho
Leobas

Repórter – Como é sua rotina de trabalho?
Maria da Conceição-Eu chego de manhã no endereço que me passaram, aí o patrão ou a patroa me explica o serviço que eu devo fazer, eu faço e no fim do dia, quando eu termino tudo direitinho, recebo o dinheiro e volto pra minha casa.

Repórter – O que levou a senhora a trabalhar nessa atividade?
Maria da Conceição-A falta de estudo e a necessidade de dinheiro.

Repórter – Em média, quanto recebe um trabalhador nessa atividade?
Maria da Conceição-De R$ 40,00 a R$ 70,00 por dia.

Repórter – Conte-nos um acontecimento que foi marcante na sua profissão.
Maria da Conceição-Minha patroa saiu para trabalhar e eu fiquei sozinha em casa com o marido dela, e ele ficava dando em cima de mim.

Repórter– Conte-nos os motivos que fizeram você ganhar bem mais ( ou bem menos ) que você ganha normalmente.
Maria da Conceição-Quando em um mesmo dia eu limpei duas casas, porque o serviço era pouco.

Repórter – Conte-nos que condições de trabalho você tem para ganhar o seu sustento.
Maria da Conceição-Depende muito da casa, porque tem pessoas que se preocupam e outras não.

Repórter – Você gosta do que você faz? Por quê?
Maria da Conceição-Eu não gosto, porque passo por muitas humilhações, mas é necessário para sustentar minha casa.

Repórter – O que você pretende para seu futuro profissional?
Maria da Conceição-Continuar limpando casas, porque não tenho dinheiro nem tempo para fazer uma faculdade e conseguir um emprego melhor.

Repórter – Quais as desigualdades que você encontra para exercer sua profissão?
Maria da Conceição-Quando as pessoas me maltratam e me tratam como se eu fosse um lixo.

Repórter – Quando você era criança, chegou a pensar que um dia seria uma diarista?
Maria da Conceição-Com certeza não, eu queria o melhor pra mim, mas tive que começar a trabalhar cedo para ajudar meus pais em casa, e não pude continuar os estudos.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

‘’Para sempre vendedor de sorvete’’,diz José Antonio Pereira,52,cinco anos de profissão

Equipe de reportagem
Daiana Cristina Braz Hiraoka
Vania de Almeida Araujo
Beatriz Felix da Silva

Repórter-Há quanto tempo o senhor exerce essa ocupação?
José Antonio: Há cinco anos

Repórter-Qual a média de rendimentos que o senhor retira por dia,semana ou mensalmente?
José Antonio: Retiro por dia uns 35 reais dependendo do tempo por semana retiro uns 200 reais se não estiver frio e no final do mês retiro uma base de 1100.

Repórter-Qual a sua carga diária de trabalho?
José Antonio: trabalho 10 horas por dia

Repórter-Conte-nos como é sua rotina de trabalho.
José Antonio: Bom minha rotina é muito corrida trabalho o dia inteiro debaixo do sol para ter o pão de cada dia

Repórter-Conte-nos uma situação em que o senhor perdeu o controle emocional.
José Antonio: Perdi o controle emocional quando um homem me assaltou levando todo o dinheiro que tinha conseguido no dia.

Repórter-Conte-nos como o senhor entrou nessa ocupação.
José Antonio: Entrei nessa profissão porque não tive muita escolha estava passando necessidade, pois o dinheiro da aposentadoria é muito pouco então resolvi vender sorvete e já estou nessa profissão há cinco anos e serei sorveteiro para sempre.

Repórter-Qual é sua opinião sobre sua clientela?
José Antonio: Minha clientela é muito boa já conheço boa parte da minha clientela são clientes muito bons e também pessoas super educadas

Repórter-Como as pessoas vêem sua profissão?
José Antonio: Acho que boa parte vê como uma profissão comum tirando alguns jovens que às vezes brincam comigo acho que todos vêem como uma profissão comum.

Repórter-Que motivos levam as pessoas escolherem o trabalho informal?
José Antonio: Acho que muitas vezes os trabalhadores informais não tem opção ou trabalha por conta própria ou passa necessidade porque hoje em dia esta muito difícil entrar para o mercado de trabalho

Repórter-Qual é a sua condição de trabalho?
José Antonio: Graças a deus minhas condições de trabalho são ótimas, pois tenho tudo que precioso para trabalhar e também tenho muitos clientes.

Declarações do entrevistado.
José Antonio: Amo meu trabalho mesmo ele sendo informal e serei para sempre sorveteiro.Jamais deixarei de vender sorvetes, pois alem de ser meu trabalho também me divirto muito na rua converso com muitas pessoas, conheço muitas pessoas e adoro fazer o que faço.

"Se formos protestar não teremos o que comer no dia seguinte" diz Vitor Mendes Neto,57,catador de papelão.

Equipe de Reportagem
Heitor Scalabrini Sampaio
Mauro da Silva Vilela
Wendel Perreira de Souza


Repórter: Conte-nos a sua rotina de trabalho.
Catador de Papelão: É assim,primeiro eu acordo lá pelas 5 horas da manhã,pego meu carrinho e vou buscar papel em pontos estratégicos, tem que ser rápido,pois há vários catadores deputando por papel,costumamos ir na frente de prédios enormes porque lá eles deixam vários sacos de papel picado e fico o dia todo catando papéis,só para descansar de vez enquando e no final do dia vou ao ferro velho,eles pesam e me dão o dinheiro.

Repórter: Conte-nos um fato marcante ou curioso em sua profissão(ocupação).
Catador de Papelão: Não há muitos,mas há um que eu não me esqueço, foi um dia que os homens do ferro velho pagaram o preço errado e acabou saindo uma briga,mó treta,ficaram mais de duas horas com aquela confusão e eu que não tenho nada a ver,acabei saindo perdendo porque naquele dia não deu pra vender o que tinha no meu carrinho.

Repórter: Conte-nos como você começou nessa ocupação.
Catador de Papelão: Foi aos 10 anos de idade,não tinha estudo, não sabia ler e nem escrever nada,mal sabia falar, aí acabei tendo que aprender a me virar sozinho,pois vim de uma família muito pobre.

Repórter: O que você pensa sobre essa ocupação?
Catador de Papelão: Eu acho que é um trabalho muito ruim,porque ganha pouco e você se gasta muito rapidamente,não tem banheiro,o sol forte atrapalha e a chuva também tem dias que fica praticamente muito difícil trabalhar,mas eu faço o possível para ganhar meu dinheirinho no final do dia.

Repórter: O Senhor se orgulha de sua profissão?
Catador de Papelão:A única coisa de que me orgulho nessa profissão é que tem que ter muita força de vontade para executar essa tarefa.

Repórter: Que opiniões as pessoas tem sobre sua ocupação?
Catador de Papelão: Isso realmente não sei, só quero que me respeitem do mesmo jeito que respeito eles.

Repórter: Que opiniões você tem sobre sua ocupação?
Catador de Papelão: A minha opinião é que é um trabalho que necessita muito esforço e que ganha pouco e que quanto mais se trabalha,mais se ganha,porém mais você se desgasta.

Repórter: Quais direitos trabalhistas deveriam ter os trabalhadores informais como você?
Catador de Papelão: Eu só acho que deveriam ter respeito com a nossa profissão e ajudar com alimentos, moradia, transporte e um monte de coisas.

Repórter: Você já teve oportunidade de ir para escola?
Catador de Papelão: Infelizmente não, pois eu tinha que ajudar a sustentar a família e também o nosso governo não ajuda.

Repórter: Então você não acha que deveria protestar?
Catador de Papelão: Dever,deveria mas se formos protestar não teremos o que comer no dia seguinte.

Repórter: Qual foi o dia em que você ganhou mais dinheiro no seu trabalho?
Catador de Papelão: Foi num dia que jogaram um monte de metal fora e você sabe que metal vale bastante para nós,catadores de lixo.

Declaracões Finais
Como podemos perceber a vida de um catador de papelão não é fácil e devemos agradecer por tudo que temos e escola que fraquentamos, a comida, a família, a ajuda, a tudo que temos de bom em nossa vida então estude bastante e aproveite as oportunidades se não você ganhara pouco e terá uma vida muito difícil e também devemos lutar por todos nossos direitos e viver uma vida digna honesta e justa

"Esse foi o jeito que achei para ganhar a vida" diz Rita Maria de Souza,37,Carrinheira.

Equipe de Reportagem:
Leonardo Augusto
Marcel Vitorino
Rafael Augusto

Repórter: A quanto tempo a senhora trabalha nessa ocupação?

Carrinheira: Há 10 anos.

Repórter: Qual a média de rendimento que a senhora obtém por dia?
Carrinheira: Uns R$20,00 por dia, mas depende do dia.

Repórter: Quantas horas a senhora trabalha por dia?
Carrinheira: De 4 a 5 horas por dia.

Repórter: Conte-nos como é sua rotina de trabalho.
Carrinheira:Eu acordo muito cedo, saio umas 08h da manhã e paro entre 12:00 a 13:00h, vendo o que conseguir pegar e vou para minha casa fazer minhas coisas.

Repórter: Conte-nos um fato marcante em sua profissão.
Carrinheira: Nesses dez anos,muitas coisas aconteceram e o que mais me marcou foi ter encontrado o homem com quem eu vivo hoje.

Repórter: Conte-nos como começou nessa ocupação.
Carrinheira:Não achei outra coisa para fazer,porque não sei ler e nem escrever,esse foi o jeito que achei para ganhar a vida.

Repórter: Que opinião as pessoas tem sobre a sua ocupação?
Carrinheira: As pessoas acham que somos bandidos,outras nos ajudam, pois sabem que somos esforçados.

Repórter: Que opinião você tem sobre a sua ocupação?
Carrinheira: Acho que faço um serviço honesto.

Repórter: Quais direitos trabalhistas deveriam ter os trabalhadores informais?
Carrinheira: Todos os direitos que um trabalhador normal tem.

Repórter:Quais são suas condições de trabalho?
Carrinheira: Muito ruim,porque muitas vezes temos que virar lixo para encontrar alguma coisa para vender.

Repórter: Declaração pessoal.
Carrinheira:Gostaria que a prefeitura regularizasse o alvará de funcionamento dos compradores dos nossos materiais,mas estão fazendo o contrário, estão colocando na rua caminhões para recolher os materiais que seriam do nosso trabalho e assim,diminuindo nosso ganho.

Sem título

Nome da entrevistada: Júlia Aparecida Rodrigues

Idade: 37 anos

Mora em: Perus z/o

Trabalha em: trabalha em uma barraca comida no Vila Lobos.


Rotina: Sai de casa as 5:30 h. da manhã para chegar no Vila Lobos 6:30/7:00, começa a montar a barraca até umas 8:00 no Maximo esta montada, trabalha o dia todo até umas 6:00/6:30, nesse horário desmontam a barra guardam tudo e umas 7:00 sai de lá para chegar em casa 8:30/9:00 sem transito.

Condições de trabalho: Ela fala que as condições são boas, o ruim é trabalhar todos os dias sem folgas.

Direitos como trabalhador: Ela fala que não tem 13º, às vezes da para tirar férias, mas só às vezes, pois trabalha bastante.

Remuneração: Diz ela que não tem salário fixo, mas ganha de 600 $ a 800$ no máximo.


Fim .




Alunos que realizaram a entrevista:

Nome: Grazielle Botelho Ramos dos Santos nº 09 1H

Nome: Lwalla Dias nº 24 1H

Nome: Rafaela Alves de Araújo nº 26 1H

“Eu gosto do que é meu, das minhas próprias conquistas” diz Regina,39,camelô.

Equipe de reportagem:
Jéssica Lodetti
Viviane Wellida

Repórter: De onde você veio?
Regina: Eu vim do Maranhão para São Paulo há alguns anos, por volta de 2004,mais ou menos.

Repórter: Quais os motivos que levaram você a seguir essa profissão?
Regina: Eu gosto de trabalhar com coisas minhas,eu gosto do que é meu,das minhas próprias conquistas,de ter o meu salário próprio e não de pessoas mandando em mim.

Repórter: Como é o dia-a-dia trabalhando como camelô?
Regina: É bom, não é cansativo e eu gosto do que faço diariamente.

Repórter: Quais as dificuldades que esse emprego trás diariamente?
Regina: Nenhuma para mim, mas para os camelôs que não tem licença para trabalharem é uma grande dificuldade todo dia.

Repórter: O local de trabalho, os fregueses e o movimento são bons?
Regina: Eu acho muito bom o movimento aqui na Lapa,os fregueses e o local de trabalho também são muito bons.

Repórter: O que você acha sobre as condições de trabalho?
Regina: Hoje é muito ruim,qualquer condição de trabalho é tudo muito difícil,são muitas as exigências.

Repórter: Qual sua opinião sobre seus direitos como trabalhadora?
Regina: Tenho direitos e deveres como qualquer outro trabalhador.

Repórter: O que você acha sobre a remuneração?
Regina: Muito boa,eu,graças a Deus ganho bem, por isso gosto de trabalhar para mim mesma.

Repórter: Você gosta de seu trabalho?
Regina: Sempre gostei do meu trabalho, sempre gostei do que faço e tenho orgulho disso.

Repórter: Se você não trabalhasse como camelô,gostaria de trabalhar em que?
Regina:Em uma profissão boa,como advogada ou médica, que ganhasse sempre bem.





Jessica Lodetti Garcia nº 15 1º H
Viviane Wellida Rocha nº 34

As pessoas pensam que não é um bom trabalho, as pessoas gostam muito de dividir as 'camadas' ,diz Alberto Nobrega Cunha, 46,pipoqueiro.

Pela equipe de reportagem
Renata Arcaro
Lorena Flores
Jade Brito


Repórter: Há quantos anos trabalha nessa ocupação?
Alberto: Trabalho nessa ocupação à 18.

Repórter: Qual a média de rendimento que o senhor obtém nessa ocupação por dia?
Alberto: Consigo geralmente de R$20,00 à 35,00 no máximo, por dia.

Repórter: Quantas horas o senhor trabalha por dia?
Alberto: Por dia eu trabalho das 9:00 hs às 17:00 hs. Trabalho por dia 8 hs, e tiro uns 40 mins para comer alguma coisa.

Repórter: Conte-nos como é sua rotina de trabalho.
Alberto: É uma rotina cansativa, pois há dias que não tem quase movimento, e eu acabo pegando todo o calor ou frio do dia.
Eu acordo e venho trabalhar direto, quando me dá fome, eu como alguma coisinha que costumo trazer de casa mesmo, e sigo o resto do meu dia fazendo amizades e vendendo pipoca!

Repórter: Conte-nos um fato curioso/marcante em sua profissão.
Alberto: Um fato marcante, foi quando a Dani Bananinha estava fazendo uma pegadinha para um programa, aqui na Av. , e eu pedi u autógrafo, e ela me deu! Eu fiquei surpreso, pois ela nem me conhecia e eu sou apenas um pipoqueiro. Foi uma coisa que eu fiquei feliz, e me marcou bastante.

Repórter: Conte-nos como você começou nessa ocupação.
Alberto: Há 18 anos atrás, eu fui demitido de uma papelaria que eu trabalhava, e, como tinha um filho de dois anos, fiquei preocupado, e pedi para amigos e parentes me avisarem de algo...Quando tive um único retorno, de um grande amigo meu, que me avisou que um 'cumpadre' dele estava vendendo seu antigo meio de trabalho, um carrinho de pipóca. Na hora eu aceitei, e estou nisso até hoje!

Repórter: Que opiniões as pessoas têm sobre a sua ocupação?
Alberto: Olha, as pessoas menosprezam, olha diferente até...Acho que as pessoas pensam que não é um bom trabalho, as pessoas gostam muito de dividir as 'camadas'.

Repórter: Que opiniões você tem, sobre sua ocupação?
Alberto: Ah, eu acho que é uma ocupação desvalorizada, e não muito lucrativa...Mas em casa, sou eu e minha esposa que trabalhamos, então dá para dividir as despesas.

Repórter: Quais direitos trabalhista deveriam ter os trabalhadores informais?
Alberto: Acho que algo igual o seguro desemprego, só que nos meses que vendermos muito poucas pipocas, teríamos um salário garantido.

Repórter: Dê uma declaração para nós, sobre sua ocupação:
Alberto: É muito difícil e cansativo, apesar de fazer amigos...
Por isso que me arrependo muito de não ter estudado, escutado meus pais, que pegavam bastante no meu pé...
Hoje meu filho tem dezesseis anos, e não quero de jeito nenhum que ele tenha um trabalho que não dá prazer...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

“Algumas pessoas acham que estou ali por diversão “, diz Michelle Moraes.


Michelle de Moraes, 18 anos. São Paulo. Executa a profissão de monitora de Buffet, há 2 anos.


Equipe de Reportagem: Amanda de Moraes Rodrigues nº 2 1ºG
Ana Beatriz Walter Falvela n º 3
Caroline Pereira n º 10
Ricardo Latorraca De Angelis n º 32


Repórteres: Há quanto tempo você exerce essa ocupação ?Monitora de Buffet: Há 2 anos.
Repórteres: Qual a média de rendimento que você por dia?Monitora de Buffet: Cada festa que eu faço ganho 15,00.
Repórteres: Qual sua carga diária de trabalho?Monitora de Buffet: 8 horas por dia.
Repórteres: Conte-nos como é sua rotina de trabalho.Monitora de Buffet: Tenho que chegar 2 horas antes de cada evento realizado pelo Buffet, para poder arrumar as coisas. Participo da festa ajudando a recriar as crianças e não deixar com que elas quebrem nada do buffet e após a festa tenho que guardar a decoração e as vezes ainda ajudar a limpar o salão.
Repórteres: Conte-nos uma situação de trabalho em que você perdeu o controle emocional.Monitora de Buffet: Quando um pai de uma criança veio falar para minha gerente que eu não estava tratando o filho dele bem, sendo que o filho dele tinha conseguido quebrar o escorregador e ainda puxou o cabelo de uma outra criança. O que eu fiz foi apenas chamar atenção normal como sempre faço. A criança foi falar pro pai que eu havia gritado com ele. Conclusão: quase fui mandada embora, mais tudo foi resolvido, a criança contou para o pai oque realmente aconteceu e ainda me pediu desculpas.
Repórteres: Conte-nos como o senhor entrou nessa ocupação.Monitora de Buffet: Fui indicada por uma amiga que trabalha no Buffet. Repórteres: Qual é sua opinião sobre a clientela?Monitora de Buffet: Na maioria das vezes me dou muito bem com todos, as pessoas estão felizes por estar participando de uma festa, então eles são muito gentis e agradáveis, não todos mais a maioria sim.
Repórteres: Como as pessoas vêm sua profissão?Monitora de Buffet: Algumas pessoas acham que eu estou ali por diversão, poucas sabem que é uma ocupação muito cansativa e muitas vezes estressante devido ao tempo que tenho que ficar trabalhando.
Repórteres: Que motivo levam as pessoas a escolherem o trabalho informal? Monitora de Buffet: Talvez seja pelo fato de não conseguirem um trabalho não informal, então muitas vezes as pessoas optam por esse tipo de trabalho.
Repórteres: E sobre suas condições de trabalho, o que você me diz?Monitora de Buffet: Não tenho o que reclamar. Sempre estão em pagando em dia, nunca tive problemas em relação as minhas condições de trabalho.
Repórteres: Agora me de uma declaração dizendo porque você gosta e porque não gosta do seu serviço.Monitora de Buffet: Eu gosto porque querendo ou não sempre me divirto com as crianças, digamos que seja um trabalho muito divertido. Não gosto, pois é muito cansativo, às vezes estou passando por problemas familiares, por exemplo, e não poço ficar parada, tenho que animar as crianças como se nada tivesse acontecendo, é muito complicado. Tirando isso nada a reclamar.

“ vim para São Paulo em busca de tentar dar uma vida melhor ...”, diz Aparecida das Graças Curtes Silva.

Aparecida das Graças Curtes Silva, 54 anos, diarista há 18 anos.

Equipe de reportagem:
Alan Nogueira Campos
Daniella dos Santos Sousa
Mariana Ippolito


Repórteres: Há quanto tempo a senhora exerce essa ocupação?
Diarista: Há 18 anos

Repórteres: Qual média de rendimento que a senhora retira por dia?
Diarista: R$: 60,00

Repórteres: Qual a sua carga diária de trabalho?
Diarista: oito horas.

Repórteres: Conte-nos como é sua rotina de trabalho?
Diarista: Sou recebida na casa, comprimento todos presentes, me troco, tomo café e dou inicio ao serviço.Paro somente para almoçar, e ir ao banheiro.Ao final do dia, quando a casa se encontra arrumada e limpa, eu vou embora.

Repórteres: Conte-nos uma situação de trabalho que a senhora perdeu o controle emocional.
Diarista: -Durante um serviço, coloquei roupas para lavar, na maquina de lavar.Mas ninguém da casa havia me explicado como mecher.Eu desesperada me vi em uma situação de risco, perdi o controle total da situação e comecei á chorar.Rezei e pedi muito a Deus que me ajudasse a abri a maquina.Logo quando a maquina abriu, agradeci a Deus pela ajuda.Mas me vi em uma situação bem complicada, onde não consegui controlar meu emocional.

Repórteres: Conte-nos como à senhora entrou nessa profissão.
Diarista: Sai de minha terra natal o Paraná, e vim para São Paulo em busca de tentar dar uma vida melhor ás minhas filhas pequenas, e lutar junto com meu marido por uma casa própria.

Repórteres: Qual a sua opinião sobre a clientela?
Diarista: Na verdade eu não considero as clientes como patroas, e sim como grandes amigas, como uma família, onde eu tenho a total liberdade de trabalhar e me sinto á vontade.Então no meu caso, "Clientela" não existe.

Repórteres: Como as pessoas vêem sua profissão?
Diarista: Na minha opinião as pessoas vêem minha profissão com muito respeito.


Repórteres: Que motivos levam as pessoas a escolherem o trabalho informal?
Diarista: Porque a maioria não possui estudo, não fizeram faculdades, nem cursos, e sem isso sabemos que nunca arranjaríamos trabalhos de carteiras assinadas.Nós batalhamos por nossos ideais.

Repórteres: Você já sofreu alguma descriminação devido ao seu trabalho?
Diarista: Não sofri descriminação por pessoas amigas (clientes) e, sim por próprios familiares.

Diarista: "Gosto tanto do meu trabalho, faço com o maior amor e carinho. Quando deixo a casa arrumada ao fim do dia, fico satisfeita, porque sinto que compri com minha tarefa. Gosto muito do serviço que faço.Fico feliz com ele. Eu procuro arrumar as casa onde trabalho como se fossem á minha própria casa! Sinto prazer em fazer o que faço. E não me envergonho nem um pouco! "

“... eu não quero mais ser empregado. Quero ficar aqui.”, diz Manoel Vítimos Soares

Manoel Vítimos Soares, 53 anos, trabalhador de reciclagem e 4 anos de atuação nessa profissão.

Equipe de reportagem: Camila Teixeira de Souza
Katia Aparecida Ferreira Lima
Larissa Carvalho

Entrevista ilustrada – Informações do trabalhador

Repórteres: Há quanto tempo o senhor exerce essa ocupação?
Trabalhador de reciclagem: Há quatro anos
Repórteres: Qual é a média de rendimentos que o senhor retira por dia ou mensalmente?
Trabalhador de reciclagem: Dinheiro a gente não costuma muito dar o valor “x” porque a gente nunca tem uma base “x”. É um trabalho que você... É o que você quer durante o mês, então a gente sobrevive do que faz aqui, mas um valor certo a gente não tem.
Repórteres: Qual é sua carga diária de trabalho?
Trabalhador de reciclagem: Isso como patrão também não tem uma definição, o normal da cooperativa funciona em horário comercial para todos, mas tem os que tem interesse e vontade de aumentar sua renda eles fazem hora fora do horário da cooperativa.

Entrevista noticiosa – Relato de fatos de sua ocupação

Repórteres: Conte – nos como é sua rotina de trabalho?
Trabalhador de reciclagem: É agradável. Quando eu cheguei aqui eu achava que estava entrando em um mundo de maluco, e hoje eu já faço por gostar, então si tornou uma rotina bem agradável meu trabalho aqui.
Repórteres: Conte – nos uma situação de trabalho em que perdeu o controle emocional.
Trabalhador de reciclagem: Todo dia, aqui é todo dia quando você trabalha com mais de cinco pessoas, que você tem que planejar essa organização sempre você ta saindo fora do controle.
Repórteres: Conte – nos como o senhor entrou nessa ocupação.
Trabalhador de reciclagem: Quando eu comecei acho que eu já quase falo, que quando eu comecei foi por causa do aumento do desemprego, mas já hoje eu não quero mais ser empregado. Quero ficar aqui.

Entrevista opinativa

Repórteres: Qual é sua opinião sobre a sua clientela?
Trabalhador de reciclagem: Não, não é legal sim. Essa sua pergunta é legal, mas quando se fala do mundo empresarial, ai a posição da gente pode acreditar que não é nada boa. Porque para você conseguir alguma coisa com os milionários, ai só se brigar. Então não é muito agradável.
Repórteres: Como as pessoas vêem sua profissão?
Trabalhador de reciclagem: Posso te garantir que, todo mundo respeita o trabalho que a gente faz, menos o poder público. É principalmente o municipal, que é a prefeitura.
Repórteres: Que motivos levam as pessoas a escolherem o trabalho informal?
Trabalhador de reciclagem: Talvez por ter a repressão dos patrões, quando você ta em um trabalho formal você tem horário, você tem obrigações e aqui você só tem a obrigação de sobrevivência, mas ninguém te manda fazer nada. Isso é consciência de cada um.

Pergunta – Coringa

Repórteres: Condições de trabalho.
Trabalhador de reciclagem: São bem agradáveis. Mesmo não tendo muito luxo, são bem agradáveis.
Repórteres: Declaração do entrevistado.
Trabalhador de reciclagem: A gente costuma falar para as pessoas com quem a gente trabalha, nós não temos outdoor para fazer nossa divulgação, nós não temos nada. A gente se sente muito feliz trabalhando com vocês. Eu tive fora do país para sobre reciclagem e alguém falou, teve uma pessoa aqui que falou do trabalho de vocês lá, então a gente se sente muito feliz de trabalhar com vocês, mostrar nosso trabalho para vocês, porque isso vira uma divulgação fora de sério, então foi ótima, muito bom o trabalhar junto com vocês.

"Acho que é uma profissão de ARTE " , diz Kelly Cristina de Mello Paixão, 26, manicure

Repórteres
Thainanny Alves Santos
Viviane Ioannou Albuquerque

Repórter- Há quantos anos você trabalha nessa ocupação?
Kelly Cristina- Trabalho a 5 anos nessa ocupação.

Repórter- Qual a média de rendimento por dia? por semana? por mês?
Kelly Cristina- R$50,00 reais. R$250,00.R$1000,00.

Repórter- Quantas horas a senhorita trabalha por dia?
Kelly Cristina- 12 Horas

Repórter- Conte-nos. Como é a sua rotina de trabalho?
Kelly Cristina- “Acordo as 6:00 da manhã levo meu filho a escola, e venho trabalhar. Chego aqui ás 9:00 e volto pra casa só às 21:00. Chegando em casa, eu do uma geral na casa, faço janta, arrumo a bolsa do meu filho, tomo banho e vou dormir.”

Repórter- Conte-nos um fato marcante da sua ocupação.
Kelly Cristina- “ Quando fui filmada para o programa MAIS VOCÊ ESPECIAL GRAVIDAS, da Ana Maria Braga. Isso aconteceu no dia 3 de Junho de 2006.”

Repórter- Conte-nos. Como você começou nessa ocupação?
Kelly Cristina- “ Minha mãe sempre trabalhou em salão, com isso eu fui incentivada a seguir essa profissão.OBS: Não fiz curso aprendi tudo que sei hoje com minha mãe.”

Repórter- Que opinião as pessoas tem a respeito da sua ocupação?
Kelly Cristina- “Todos gostam, e a maioria das pessoas pensam que quem trabalha em salão ganha bastente dinheiro, coisa que não é verdade.”

Repórter- Que opinião você tem sobre sua ocupação?
Kelly Cristina- “ Acho interessante minha profissão acho ate que é uma profissão de arte.”

Repórter- Quais direitos trabalhistas deveriam ter os trabalhadores informais?
Kelly Cristina- “Pelo menos a passagem e o registro na carteira, e uma ajuda de custo qualquer.”

Repórter - Condições de trabalho.
Kelly Cristina- “Boas. Tem um ambiente legal, os clientes são bastante educados, os colegas de trabalho também são legais. São as condições financeiras não são lá essas coisas mais da pra sobreviver, como eu disse na pergunta anterior precisamos de uma ajuda de custo.”

Repórter - Declaração pessoal.
Kelly Cristina- “Para trabalhar como profissional informal requer muita força de vontade. Que inclui abandono do filho, do lar, de si própria e também precisa ter muita paciência e muita determinação. Tudo isso porque você não tem hora pra sair e nem pra chegar.”