sexta-feira, 4 de julho de 2008

"Esse foi o jeito que achei para ganhar a vida" diz Rita Maria de Souza,37,Carrinheira.

Equipe de Reportagem:
Leonardo Augusto
Marcel Vitorino
Rafael Augusto

Repórter: A quanto tempo a senhora trabalha nessa ocupação?

Carrinheira: Há 10 anos.

Repórter: Qual a média de rendimento que a senhora obtém por dia?
Carrinheira: Uns R$20,00 por dia, mas depende do dia.

Repórter: Quantas horas a senhora trabalha por dia?
Carrinheira: De 4 a 5 horas por dia.

Repórter: Conte-nos como é sua rotina de trabalho.
Carrinheira:Eu acordo muito cedo, saio umas 08h da manhã e paro entre 12:00 a 13:00h, vendo o que conseguir pegar e vou para minha casa fazer minhas coisas.

Repórter: Conte-nos um fato marcante em sua profissão.
Carrinheira: Nesses dez anos,muitas coisas aconteceram e o que mais me marcou foi ter encontrado o homem com quem eu vivo hoje.

Repórter: Conte-nos como começou nessa ocupação.
Carrinheira:Não achei outra coisa para fazer,porque não sei ler e nem escrever,esse foi o jeito que achei para ganhar a vida.

Repórter: Que opinião as pessoas tem sobre a sua ocupação?
Carrinheira: As pessoas acham que somos bandidos,outras nos ajudam, pois sabem que somos esforçados.

Repórter: Que opinião você tem sobre a sua ocupação?
Carrinheira: Acho que faço um serviço honesto.

Repórter: Quais direitos trabalhistas deveriam ter os trabalhadores informais?
Carrinheira: Todos os direitos que um trabalhador normal tem.

Repórter:Quais são suas condições de trabalho?
Carrinheira: Muito ruim,porque muitas vezes temos que virar lixo para encontrar alguma coisa para vender.

Repórter: Declaração pessoal.
Carrinheira:Gostaria que a prefeitura regularizasse o alvará de funcionamento dos compradores dos nossos materiais,mas estão fazendo o contrário, estão colocando na rua caminhões para recolher os materiais que seriam do nosso trabalho e assim,diminuindo nosso ganho.

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